Mesa-redonda no NOVEMBRO NEGRO UFMG

DIA 26/11, sexta-feira, às 17:30


https://youtu.be/1beWeLL5YHg


A luta das mulheres quilombolas

A presença marcante das mulheres nos quilombos – rurais ou urbanos – se manifesta de muitas maneiras: à frente das lutas em defesa do território e pelo seu reconhecimento e demarcação; nas variadas e exaustivas formas de trabalho (no campo, na cidade e nas regiões ribeirinhas ou marítimas); no cuidado cotidiano dispensado às crianças e aos jovens, em busca de uma educação guiada pelas formas de vida próprias do mundo quilombola; na atenção à saúde (física e espiritual) e à alimentação da comunidade e na relação com os ancestrais, nas diversas práticas ligadas ao sagrado.


Participantes

Maria Luiza Marcelino
Liderança política e religiosa do quilombo Namastê (Ubá, MG), Zeladora do Centro Espírita Caboclo Pena Branca e autora de “Quilombola: lamento de um povo negro”.

Makota Kidoiale
Liderança comunitária do kilombo Manzo Ngunzo Kaiango, autora do livro “Manzo: Ventos Fortes de um Kilombo”, idealizadora do Projeto “Eduka kilombu”, mestra atuante no Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG, no qual coordena, atualmente, o curso “Do seio ao solo: vivenciar os saberes das matriarcas quilombolas”.

Sonia Ribeiro
Mulher preta, quilombola, de terreiro, mulherista, militante da luta antirracista com ênfase nas organizações históricas das mulheres e homens pretas/os. Socióloga pela UNISINOS. Mestra em extensão rural pela UNIVASF.

Mediação
Prof. César Guimarães
Coordenador Geral do Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG)